quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Bom dia caros amigos do 2º Ano - CJN.
Para finalizarmos o ano letivo de 2015, analisaremos as propostas relacionadas ao movimento militar que perdurou durante os anos de 1964 a 1985. Para tanto, utilizaremos a análise do filme "O que é isso Companheiro".


imagem disponível em:

http://pethistoriaufs.org/2014/11/bem-x-mal-ou-esquerda-x-direita-em-o-que-e-isso-companheiro/

Munidos de conteúdos, respondam as atividades propostas a seguir:

Hoje em dia, ainda podemos localizar em nossa sociedade diversos “grupos de resistência”, como “Tortura Nunca Mais”; Fórum de ex-presos políticos; Comitês Brasileiros pela Anistia; entre outros que continuam a se organizarem. Eleja um desses e pesquise sua história (data de fundação, integrantes etc.); suas reivindicações; seus objetivos; as mudanças que trouxeram para a sociedade etc. Nesta atividade o professor poderá criar grupos de trabalho e pesquisa da maneira que preferir. Como sugestão, o resultado da pesquisa deverá ser compartilhado com todo o grupo de maneira que o aluno possa ver o resultado de sua pesquisa.

A partir do filme “O que é isso companheiro” e a pesquisa realizada podemos identificar algumas permanências e rupturas históricas? Fale sobre elas.

11 comentários:

  1. •O movimento “Tortura Nunca Mais” nasceu na época da Ditadura Militar com o início de suas atividades datadas em 1976 e ainda como uma organização clandestina. Seu objetivo principal é a defesa dos direitos humanos, econômicos e civis. Instrumento de luta de familiares dos mortos, desaparecidos e torturados políticos durante o regime militar, sua principal reivindicação foi garantir que o Estado assumisse a responsabilidade pelos crimes cometidos. Após a Ditadura, o movimento virou uma entidade da sociedade civil, sendo reconhecida em âmbito federal e promovendo o combate à criminalização dos movimentos sociais e apoio à Comissão Nacional da Verdade.

    •Sim. Movimentos contra a Ditadura, como o Tortura Nunca Mais, continuaram sua luta mesmo após a queda do regime, buscando encontrar desaparecidos e apoiando a Comissão Nacional da Verdade, principalmente. Alguns governantes e candidatos ao governo foram militantes contra a ditadura e outros eram a favor, defendiam essa mesma ditadura ou sua família fazia parte do governo da época.

    Att., Alan Júnior

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  2. O Movimento conhecido como "Tortura Nuca Mais" aconteceu durante o período da Ditadura Militar mais especificadamente no ano de 1976 e era conhecida como uma organização clandestina. O seu principal objetivo é a defesa dos direitos humanos, econômicos e civis, algo que era barrado pelos militares na época. Ficou conhecido como instrumento de luta de familiares dos mortos, desaparecidos e torturados políticos durante todo o regime militar, onde buscava que o estado assumisse a responsabilidade pelos seus crimes praticados no regime. Com o fim da ditadura, o movimento tornou-se uma entidade da sociedade civil, sendo reconhecida pelo âmbito federal que acabou promovendo o combate à criminalização a movimentos sócias e de apoia à Comissão Nacional da Verdade.


    Sim. Existem diversos movimentos que ainda continua a sua luta para encontrar desaparecidos e apoiando a Comissão Nacional da Verdade. Vários governantes e outros candidatos ao governo foram militantes contra o regime da ditadura só que havia os que eram a favor, onde defendia tal ditadura ou sua família era envolvida com o governo desse período.



    Sillas Emanoell Oliveira dos Santos

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  3. O Comitê Brasileiro Pela Anistia foi fundado em 1968, no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, o Comitê Brasileiro pela Anistia congregou esforços de diversas entidades e personalidades contra o regime de exceção. Na luta pelos direitos humanos, a ênfase dada foi à luta pela anistia, à luta contra as perseguições políticas, as prisões e as torturas. O Comitê lutou pela extinção das leis repressivas, como a Lei de Segurança Nacional, e pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão, como o DOPS e a polícia política. O fundo reúne documentos relativos às atividades administrativas, de divulgação e de apoio aos presos e a seus familiares, a manifestações de apoio e solidariedade recebidas pelo Comitê aos presos políticos e informações sobre o regime carcerário. Os documentos reunidos referem-se ao período de 1978 a 1985.
    Ainda existe sim movimentos do período da ditadura onde buscam encontrar respostar sobre os desaparecidos e são apoiados pelo CNV(Comissão Nacional da Verdade). Muitos governantes e candidatos ao poder foram militantes na época e muitos outros eram a favor do regime, onde defendiam essa mesma ditadura ou fazia parte do governa da época.



    Raphael Lewi

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  4. O COMITÊ BRASILEIRO PELA ANISTIA foi fundado em 1968, no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, formado por intelectuais, artistas, jornalistas, políticos progressistas, religiosos de vários credos, sindicalistas e estudantes. Lutavam pelos direitos humanos, contra as perseguições políticas, as prisões e as torturas. O Comitê lutou pela extinção das leis repressivas, como a Lei de Segurança Nacional, e pelo desmantelamento dos órgãos e aparelhos de repressão. Reúne documentos das atividades administrativas, de divulgação e de apoio aos presos e a seus familiares, a manifestações de apoio e solidariedade recebidas pelo Comitê aos presos políticos e informações sobre o regime carcerário. Os presos políticos iniciaram, em todos os presídios, greve de fome nacional que duraria um mês (22 de julho a 22 de agosto), coincidindo com a votação do Projeto no Congresso. No dia 28 de agosto de 1979, deputados e senadores votaram e aprovaram a proposta da ditadura militar.
    Presos políticos foram liberados e alguns exilados voltam para o Brasil. Embora, a sociedade tivesse muitos motivos para comemorar essa “vitória”, a Lei aprovada também anistiava mandante e torturadores. Inúmeros demitidos e aposentados não conseguiram voltar à normalidade. No entanto, em que pese a Campanha da Anistia ter sido parcial, foi à grande responsável pela ampliação das conquistas democráticas do povo brasileiro.

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  5. O Fórum dos ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo foi criado a partir das muitas discussões no Fórum Sindical de Debates, ainda na década de 1980. Sua mais relevante reivindicação foi a indenização de qualquer pessoa perseguida ou que teve a carreira interrompida em detrimento da ditadura militar, abrangendo também estudantes. A partir da Lei 10.559 essas pessoas começaram a ganhar esse direito e ao final de 2002 todos os 8mil processos em trâmite em Brasília foram deferidos. Além disso, O Fórum também cumpriu e cumpre até hoje um importante papel no resgate da memória e na luta pela justiça e verdade, foi responsável por várias visitas da Comissão da Anistia a São Paulo e participou ativamente da construção do Memorial da Resistência. Ainda hoje trabalha no apoio aos anistiados e anistiando políticos de São Paulo e no apoio também aos movimentos sociais e no combate aos ataques aos direitos humanos que até hoje são muito presentes em nosso país.

    Ainda hoje, é reconhecível a atuação de movimentos de esquerda no Brasil. Como pesquisado, é possível perceber que eles têm como proposito defesa de direitos humanos, busca por culpados e desaparecidos e indenização de vítimas, ou seja, procuram uma minimização de danos da ditadura militar. Contudo, mesmo continuando combatendo o mal dela, a forma de fazer isso mudou. Utiliza-se, agora, métodos mais cabíveis a uma democracia, através de palestras, debates e fórum. Além disso, houve também a ruptura da perseguição política de forma tão escancarado e bárbara como a tortura.

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  6. O movimento "Tortura Nunca Mais" é um grupo brasileiro de apoio aos direitos humanos que foi idealizado por Cecília Coimbra.
    Seu principal objetivo é lutar contra violência, tortura, luta contra criminalização dos movimentos sociais e da pobreza , em síntese seria instrumentos de luta dos familiares dos mortos ou torturados durante 1964 no regime militar.
    As atividades do grupo começaram em 1976 ainda como ONG clandestina, com o objetivo de esclarecer mortes daqueles engajados na resistência.

    Após o estudo do filme discutido em sala de aula e a execução das pesquisas , é perceptível ver que houve rupturas como maior democracia, maiores direitos, graças a os grupos de resistência houve a fragilização do regime e logo mais a queda. Porém ainda existe muitas permanências como violência, tortura aqueles que não estão de acordo com os ideais do governo e que podem causar fortes danos a esse. Mas essa tortura não é visível aos olhos da população.


    Júlia Cristina Novais Costa Santos.

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  7. O Movimento Tortura Nunca Mais é um grupo brasileiro de apoio aos direitos humanos que surgiu como instrumento de luta dos familiares dos mortos, desaparecidos e torturados políticos durante o período do regime militar implantado no Brasil em 1964. Seus fundadores foram Dom Paulo Evaristo Arns, rabino Henry Sobel, Hélio Bicudo, Maragarida Chenevoa, todos militantes dos Direitos Humanos. Seu principal objetivo é a defesa dos direitos humanos, civis, econômicos, sociais, culturais e ambientais, com ênfase na luta contra todas as formas de agressão e tortura praticadas em relação à pessoa humana pelo poder público e por seus agentes oficiais ou paralelos em qualquer esfera ou instância. As atividades do grupo começaram em 1976 ainda como uma organização clandestina, com o objetivo de esclarecer as mortes e desaparecimentos dos militantes engajados na resistência, garantindo que o Estado assumisse a responsabilidade pelos crimes cometidos. Em 1987, o Grupo Tortura Nunca Mais foi registrado como entidade da sociedade civil e reconhecido como organização de utilidade pública no âmbito municipal, estadual e federal, sem fins lucrativos, vivendo exclusivamente de doações e das contribuições de seus filiados. Além das denúncias de violações aos direitos humanos, o Grupo Tortura Nunca Mais promove o combate à criminalização dos movimentos sociais e apoia ações como a Comissão Nacional da Verdade e a desmilitarização da polícia. O mote da ONG atualmente é "Toda sociedade que planta exclusão social e tortura, colhe violência". Atualmente, o grupo luta pelos direitos econômicos, sociais, melhor distribuição de renda e estrutura familiar. Tudo o que possa melhorar a sociedade de modo geral, além das lutas particulares, como é o caso de identificação de desaparecidos políticos, a eterna luta pela abertura dos arquivos e por todo e qualquer direito humano.
    Naquele passado recente, o opositor político foi sequestrado, torturado, isolado, assassinado, desaparecido e enterrado como indigente, perpetuando-se assim, a tortura sobre seus familiares e amigos. Hoje, as mesmas práticas são aplicadas aos pobres em geral, aos excluidos, aos também chamados "perigosos". O seu extermínio tem sido plenamente justificado como uma "limpeza social".

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  10. A “Tortura nunca mais” foi ferramenta para as famílias que foram vítimas das mortes e torturas de familiares pelo regime militar em 1964. O movimento “Tortura nunca mais” foi iniciado ainda na Ditadura Militar. Este movimento teve um prazo de dois anos para apurar violações aos Direitos Humanos, que teve ocorrência entre os anos de 1946 e 1988 (incluindo a Ditadura Militar). O grupo entrou em atividade em 1976, pois seu principal motivo era defender os direitos humanos, civis e econômicos.
    A “Tortura nunca mais” foi ferramenta para as famílias que foram vítimas das mortes e torturas de familiares pelo regime militar em 1964.
    Sim, pois ambos continuaram lutando, reivindicando, para que o Estado assumisse crimes cometidos nesse período, e mesmo com a decadência do regime, eles não deixaram de lutar.
    Iana Vaz

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  11. O Movimento “tortura nunca mais” ocorreu durante o processo da Ditadura Militar, que ocorreu no ano de 1976 e era conhecido como uma organização clandestina. Tortura nunca mais foi quando pessoas de apoio aos direitos humanos que surgiu como instrumento de luta dos familiares dos mortos, desaparecidos e torturados políticos, durante o regime militar, implantados no Brasil no ano de 1564. Seu principal objetivo e a defesa dos direitos civis, econômicas, sócias, culturais e ambientais. O grupo tortura nunca mais promoveu combate a criminalização dos movimentos sócias e apoio a ação como Comissão Nacional da Verdade.
    Sim. Existe vários movimentos, como tortura nunca mais que continuaram procurando desaparecidos, mesmo depois da queda do regime militar, apoiando a comissão Nacional da Verdade. Alguns governantes, candidatos de governo foram militantes, contra o regime da ditadura militar. Só que tinha os que era a favor, onde defendia a ditadura ou sua família fazia parte do governo na época.

    Islene Silva Souza

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